sexta-feira, 1 de março de 2013

ÁGUIA CHINESA




O nome pode soar até estranho, pois estamos familiarizados com o termo "Dragão Chinês" sempre que nos referirmos à China. Mas esse pujante país asiático recentemente abalou as estruturas geopolíticas anunciando seu novo caça ‘stealth’ conhecido como J-31. Para quem ainda não conhece o termo ‘stealth' é fácil compreender. São aviões supersônicos capazes de voar sem serem detectados no radar, o que lhes possibilita a entrada e saída de qualquer ponto do planeta (aviões furtivos). Essa capacidade permitiria atividades de espionagem no campo da informação, como a obtenção de fotos e imagens obtidas em tempo real de algum outro país, poderia também ser usada em um ataque surpresa para liquidar o inimigo. Potencializa-se a essa tecnologia por exemplo, aviões armados com dispositivos nucleares e pronto... Caos!

Até agora somente os EUA dispunham dessa tecnologia. E como a principal força político-militar do planeta a mantinham em segredo.

A China chegou ao desenvolvimento dessa aeronave, graças a queda de um  F-117A Nighthawk Norte americano na Guerra da Iugoslávia em 1999. Os pedaços encontradas no solo (como na figura ao lado) foram vendidos aos chineses, que então, iniciaram sua pesquisas para a produção desse material. São necessários muitos anos de pesquisa e desenvolvimento para se obter essa tecnologia. Os russos já possuem seu próprio projeto de pesquisa e caminham para a produção de caças "stealth" de 5ª geração que poderia até mesmo desbancar os do Tio Sam. Em meio a esses acontecimentos, nós brasileiros ainda utilizamos caças da década de 1970/1980 com elevado custo de manutenção, dependentes de peças e motores importados e que se constituem em verdadeiras sucatas aéreas. Muita coisa foi dita sobre a compra dos "novos" aviões de guerra para o Brasil, os caros caças RAFALE da França. Não são baratos, mas imagino que um dos fatores que levaram o Brasil a fechar acordo com a França foi o repasse gradual de tecnologia. Afinal, de que adianta comprar novos aviões até a preços menores, mas continuar a depender de tecnologia internacional? Com o repasse de tecnologia francês quem sabe daqui a uma década, com muitos investimentos, esforço e suor, nós brasileiros, que já produzimos um dos melhores e mais baratos aviões comerciais do mundo poderemos ter nosso próprio avião "stealth".



Imagem de cima: Caça Stealth Chinês J-31
Imagem do meio: Destroços de um Caça Stealth F-117A na Iugoslávia.
Imagem de Baixo: Caça RAFALE da França.

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